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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

domingo, 16 de agosto de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009

...

É, depois de tanto tempo sem escrever eu voltei, mas acho que o que me fez voltar foi o mesmo motivo que me fez parar de escrever por um tempo: esse turbilhão de acontecimentos ao meu redor, coisas normais do cotidiano que acabam por nos paralisar, e definitivamente não estou falando da morte de Michael Jackson! Enfim, parece que depois de tanta campanha, de tanta falação, a hipocrisia ainda é a rainha suprema e sem previsão de perder o trono, aquela velha história "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço", desse jeito acabaremos todos por escrever histórias das quais nunca vamos viver, como um político esquerdista que na campanha grita a todos os escândalos da política, critica os candidatos da direita, promete fazer um governo limpo e ao ser colocado no poder se corrompe.
Mas não é de política que eu quero falar hoje, quero falar de algo que está bem mais por debaixo dos panos, está tão escondido que se torna imperceptível muitas vezes, o respeito. É, respeito é uma palavra que abrange várias situações e significados, podemos respeitar as pessoas porque temos apreço, admiração. Entretanto, o respeito de que falo é mais específico, se refere ao direito a integridade moral que todos temos e que deve ser respeitada.
Essa semana fiquei muito triste a respeito de certos acontecimentos com pessoas queridas, deitada na minha cama mergulhei nos pensamentos mais profundos pra poder descobrir a causa de tanta maldade, porque você pensa,"Como uma pessoa tão bonita, que tem tudo na vida é capaz de tamanha crueldade e ainda consegue achar que tudo é uma brincadeirinha de criança e não demonstra o menor arrependimento?", e quase que instantaneamente a resposta veio, "É, provavelmente estão tão infelizes com si mesmos que precisam acabar com a felicidade das pessoas pra que não se sintam assim, tão diferentes".
Por isso, depois de tudo, meu sentimento de raiva por aquelas pessoas se transformou no pior dos sentimentos, porém inevitável nessa situação, que eu poderia ter, pena. Então pensei em como aquelas pessoas que foram ofendidas tem sorte de poderem ao menos serem elas mesmas, que quem tem problemas não são elas, mas sim aqueles que as ofendem sem nenhuma vergonha estampada na cara, o problema de tudo está nas aparências, um mostrando para o outro como pode ser descolado e único, nossa, como se precisássemos de mais idiotas no mundo! Nessa hora levantei da cama e agradeci a Deus, por não precisar mostrar absolutamente nada pra ninguém além de mim mesma, e nessa noite orei por aquelas pessoas, para que todo aquele mal saísse delas e que pudessem pelo menos uma vez ter uma amizade que independe de quantas pessoas você tem no orkut, ou quanto você gasta por mês em bolsas, e que conseguissem dessa forma transmitir coisas boas, deixassem de ser rosas(tão bonitas, mas com tantos espinhos), porque no final da vida vamos todos pro mesmo lugar, e alguns tem destino até pior, então pra que todo esse rancor? A vida passa tão rápido e se formos nos apegar a coisas pequenas e mesquinhas acabaremos sendo da mesma forma.
Saí andando, passei pela porta do quarto e olhei pra minha imagem no espelho, a completa excluída da escola, cheia de histórias que falam de mim por aí, que tornam minha vida tão mais emocionante, porém que eu mesma não vivenciei, e depois de uma análise tão sincera nunca tive tanto orgulho de ser careta, ter poucos amigos e de chorar por tudo, porque acredito que se esse é o preço que tenho que pagar pra ser "descolada" prefiro continuar na minha caretisse, porque prefiro a qualidade dos amigos do que a quantidade de pessoas que só vão estar lá pra sorrir comigo e por último e mais importante, porque prefiro chorar a noite toda do que ver alguém que não conheço direito e que não tenho a menor intimidade pra ferir seus sentimentos(se é que existe intimidade pra isso), chorar por minha causa.


"Pordoai Senhor, eles não sabem o que fazem."

sábado, 22 de novembro de 2008

só me responde porque isso amigo..

o porquê dessa tua mania de querer ser melhor, de querer olhar para os outros de maneira superior, a notícia que tenho pra te dar meu amigo talvez não seja das melhores pra você, mas é ela, amigo, que por muitas vezes permite que eu continue sendo assim, do meu jeito e não do seu, é que amigo, o chão que tu pisas é o mesmo que o meu, e o ar que tu respiras amigo...não é que é o mesmo também, então amigo, sossega aí porque a vida é tão boa e o tempo é tão curto, tu te preocupas em ser assim melhor que todo mundo, mas meu amigo, enquanto tu procuras os defeitos eu curto a minha vida na maior felicidade, não importa se meu cabelo ta desarrumado, se minha roupa não está apropriada, não importa os meus erros gramaticais e nem meus empregos incorretos da vírgula, sai dai amigo, sai dessa, deixa de querer ver o que não existe, procure sempre o melhor de tudo, a beleza de cada um, um dia todo mundo vai envelhecer e não vai ficar tão bonito mesmo, então porque te preocupas tanto com isso? Será que você procura em mim uma maneira de encher esse teu mundinho tão pequenininho e fútil? Ah, amigo..Então podes ver que o problema não ta comigo, vem aqui, vamos sentar e conversar e você vai poder ver quem eu sou de verdade, não importa o que te falem ou o que você veja, você só me conhece, meu amigo, quando nós conversarmos sobre o céu, o mar e sobre aquilo que pra ti não tem importância, talvez não tenha nem pra mim, mas não importa o assunto amigo o que importa é o contato, mas enquanto isso o que posso fazer te chamar de amigo, se assim me permitires, amigo, e o que eu quero é você perto de mim, mesmo que não gostes de mim, o que seria de um homem sem seus inimigos, porque diferente de ti amigo/inimigo, to no mundo é pra multiplicar e não pra subtrair ;)

Nataly Lima

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

o maratonista;

O primeiro passo é sempre o mais difícil, principalmente se a direção escolhida for de encontro a uma tempestade de ventos, esses ventos que sempre vêm tão carregados de incertezas e expectativas familiares. Esse primeiro passo é quase como um obstáculo ou como a famosa pedra no caminho de Carlos Drummond, ele é insistente, é doloroso, mas depois de concretizado pode se sentir uma onda eletrizante de satisfação percorrendo todo o seu ser, você revive uma sensação da qual nem se lembra mais, a sensação de pela primeira vez estar andando com as próprias pernas, esta por sua vez melhorada, pois a consciência vem em companhia a esta primeira vitória.

Os outros passos, não pensem que são mais fáceis, podem ser até mais difíceis, entretanto, as pernas que antes eram fracas por falta de uso, agora se tornam cada vez mais fortes, a cada passo vão se exercitando, se acostumando aos ganhos e às quedas, podem por alguns momentos correr e em outros momentos elas aprendem que é melhor caminhar com cautela, o tempo que trata de cumprir o seu propósito de ser igual a todos se encarrega de trazer a experiências a essas pernas e pés, já cansados, com passos que já se tornaram automáticos, e quando esse dia chega não se pensa no dinheiro adquirido, na fama conquistada, apenas uma lembrança permeia nos pensamentos: O primeiro passo.

O quanto valeu a pena os sacrifícios que precisavam ser feitos, as vontades que precisavam ser impostas e as tantas horas de dedicação. O quanto valeu a pena ser você mesmo, não importando as suas escolhas, mas o esforço para que elas dessem certo, e é tão gratificante pensar que tudo isso só deu certo por causa de você.O primeiro passo é apenas o começo, a vida é uma verdadeira maratona e só depende de você se tornar um maratonista vencedor, pois com um passo de cada vez podemos chegar onde quisermos, sempre lembrando que não importa a distância dos seus sonhos, só você, somente você, pode delimitar o tamanho dos seus passos.

Nataly Lima

domingo, 7 de setembro de 2008

prisão domiciliar.

Malditas horas encarando as mesmas paredes, sentindo o mesmo cheiro invadir as narinas, as primeiras horas digo que até foram boas, ficar aqui sem ninguém pra interromper o meu sono e dizer que eu deveria sair, ninguem tem a ousadia de fazer tal pedido, mas agora, depois de tantas horas me sinto presa de uma forma estranha, a porta está ali a alguns poucos metros e eu posso levantar, abri-la e simplismente sair, mas imaginar tal situação me causa grande desconforto, só imaginar. Às vezes é tão grande o poder de influência das pessoas que elas acabam por nos fazer pensar que realmente temos culpa pelo o que não temos, fazem com com nos escondamos e acabamos fazendo, não apenas do quarto, ou da sala, ou da casa, mas de nós mesmos nossa prisão domiciliar. Lamento dizer que eu estou presa a mim, soa estranho, mas alguém que ler vai entender, o quão é difícil não poder fugir dos seus pensamentos e dos seus medos só por um instante.

[E se..deixa pra lá.]

terça-feira, 29 de julho de 2008

Eu vejo tudo enquadrado.

Pela janela do quarto eu vejo sol.

Eu vejo gente cansada, vejo gente feliz e inquieta.
Eu vejo a miséria e vejo gente farta, vejo o amor e o ódio tão juntos que se confundem como em uma mistura.
Eu vejo a rotina, vejo robôs e às vezes vejo homens e quando ninguém vê que eu estou vendo eu vejo a solidariedade e o carinho.
Eu vejo portas batendo e gente saindo pra mais um dia de trabalho, eu vejo esperança e vejo a prisão.
Eu vejo um sorriso e muitas lágrimas, eu vejo contrastes.
Eu vejo gente que conheço e gente que gostaria de conhecer, eu vejo o medo e a rejeição.
Eu vejo a maneira de ver das pessoas, eu vejo olhar.
Eu vejo portas batendo, eu vejo gente voltando do trabalho.
Eu vejo o pôr do sol, vejo as estrelas, a lua e a noite.
Eu vejo a escuridão acompanhada de pequenos pontos luminosos.
Eu vejo os insetos e os anfíbios.
Eu vejo o meu cansaço, eu vejo o nada.
Eu vejo o nascer do sol.
Eu vejo os pássaros cantando.
Eu vejo o milagre de cada dia.

Pela janela do quarto eu vejo o sol.